quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lógica "Fuzzy" para aplicações Geológicas


Este livro tem três finalidades principais:

(1) Demonstrar que a lógica "Fuzzy" inaugura uma maneira radicalmente nova, para representar o conhecimento e lidar com problemas geológicos, e que esta nova abordagem tem sido surpreendentemente bem sucedida em diversas áreas da geologia;

(2) Ajudar os geólogos a compreender as principais facetas da lógica "Fuzzy" e o papel destas na geologia;

(3) Fazer com que pesquisadores da lógica "Fuzzy", conscientizem-se das oportunidades emergentes para a aplicação destes conhecimentos em geologia.

Apresentação:
Há uma enorme literatura sobre a percepção, abrangendo desde psicologia, filosofia, lingüística até outras áreas mais remotas. Mas o que esta em questão, ou seja o fato de tratar da percepção para constituir uma teoria, é que neste caso às percepções podem ser operadas como objetos de computação.

A lógica "Fuzzy" fornece uma base para a teoria que é conhecida como "teoria computacional das percepções" (CTP).
Na teoria computacional, as percepções são tratadas, não como padrões de atividade cerebral, mas através de suas descrições em uma linguagem natural. Nesse sentido, uma língua natural pode ser visto como um sistema para descrever percepções. Assim, se a clássica, a lógica bivalente (booleana) é visto como a lógica das medidas, então a lógica "Fuzzy" pode ser vista como a lógica das percepções.
Embora a metodologia de cálculo com as palavras e percepções não é tratada explicitamente no livro, as idéias básicas que são subjacentes, estão em evidência por toda parte.
Por outro lado, a lógica "Fuzzy" apresenta-se como uma técnica bem estabelecida em empreendimentos de Geologia além de demonstrar competentes exposições dos métodos que encontram-se nas fronteiras da lógica "Fuzzy". (Lotfi Zadeh, Berkeley)

Sumário:
01 Introduction
02 Fuzzy Logic: A Specialized Tutorial
03 Fuzzy Logic and Earth Science: An Overview
04 Fuzzy Logic in Geological Sciences: A Literature Review
05 Applications of Fuzzy Logic to Stratigraphic Modeling
06 Fuzzy Logic in Hydrology andWater Resources
07 Formal Concept Analysis in Geology
08 Fuzzy Logic and Earthquake Research
09 Fuzzy Transform: Application to the Reef Growth Problem
10 Ancient Sea Level Estimation


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Rare Earth for Geologists to others researching the Earth

(Part 1)
(Part 2)
(pass: barcelona67)

"Super-Terras" (CoRoT-7b & Gliese 581d): exoplanetas com superficies rochosas e oceanos. Estaríamos a um passo da vida extra-terrestre?

Cientistas europeus apontam superfície rochosa em "Super-Terra" . Dados detalhados sobre o menor planeta já encontrado fora do nosso sistema solar sugerem que se trata de uma "super-Terra" com superfície rochosa, muito parecida com a nossa, disse o astrônomo Claire Moutou, lider da equipe do Laboratoire d’Astrophysique de Marseille na França no último dia 16/09/2009. O chamado exoplaneta, cuja descoberta foi anunciada em fevereiro,, pela mesma agência, tem cinco vezes a massa da Terra. Esta proporção combinada ao seu raio, sugere que tenha uma superfície sólida e uma densidade semelhante ao da Terra. "Isso é ciência no que ela tem de mais excitante e incrível", relatou o astrônomo suíço Didier Queloz, chefe da equipe executora das observações.
Cerca de 330 exoplanetas já foram achados orbitando outras estrelas além do Sol. A maioria são gigantes gasosos com características semelhantes a Netuno, que tem 17 vezes a massa da Terra. Mas o planeta citado no estudo supracitado, chamado CoRoT-7b - é diferente. Ele completa uma órbita a cada 20 horas, a uma distância de apenas 2,5 milhões de quilômetros da sua estrela. Sua temperatura oscila entre 1.000C e 1.500C, o que significa que não pode abrigar vida. Seu raio é cerca de 80 por cento maior que o da Terra.
Em artigo na revista Astronomy and Astrophysics, os cientistas disseram que suas conclusões colocam o CoRoT-7b na categoria das "super-Terras". Cerca de 12 delas já foram localizadas, mas é a primeira vez que se mensura com relativa precisão a densidade e a massa de um exoplaneta tão pequeno. Para fazer essas medições, eles usaram um dispositivo chamado "procurador de planetas por velocidade radial de alta precisão" (Harps, na sigla em inglês), que é um espectrógrafo ligado ao telescópio do Observatório Europeu Meridional, em La Silla, no Chile. De acordo com os cientistas, esse é "o melhor dispositivo caçador de exoplanetas no mundo." Embora o "Harps" certamente
seja imbatível, quando se trata de detectar exoplanetas pequenos, as medições do CoRoT-7b mostraram-se tão exigentes que tivemos de reunir 70 horas de observações," disse François Bouchy, outro integrante da equipe europeia de astrônomos. Artiz Hatzes, que também faz parte da equipe, disse que o trabalho representou um "tour de force" das medições astronômicas. (Reuters, London, Kate Kelland).
Outro caso interessante é o exoplaneta Gliese 581d, estudado pela equipe de astrônomos da ESA que aparenta ser portador de oceano.